Quando li a verdade, A definição de amar Paciência, bondade Foi o que vi em seu olhar E se em algum dia Um sábio homem descreveu Que o amor sempre existiria Desejo que assim seja o meu e o seu
O Jovem Peculiar Desde que nascera, Mia Bennett sempre fora proprietária do pequeno belo prédio, situado na avenida principal de sua pequena cidade, em Benfort; um de beleza incomum, de cor extremamente escura — como casa fúnebre —, enfeileirado entre dezenas e dezenas de casas e prédios de tons comuns, monótonos e previsíveis como deveriam ser. Certo dia, alguns poucos meses antes de Mia completar seus dezoito anos, foi encarregada de todo o edifício, todos os quartos, todos os empregados, todo grão ou átomo que constituísse o prédio. Mia possuia listas e listas de mudanças que queria adotar ali: movéis melhores — é claro —, paredes em tons pastéis, quartos cada vez mais aconchegantes e receptivos, empregados bem-educados e sincronizados na harmonia que era a mente de Bennett. Contudo, mesmo sendo seu principal objetivo adquirir inquilinos e lhe dar o melhor atendimento possível, Mia não fez festa de inauguração, não distribuiu panfletos anunciando quartos disponíveis ou sequer acol